terça-feira, 31 de março de 2009

A Medicina na era do Ciberespaço

Inclusão digital não é só educação. É telemedicina também – o uso da internet para fazer com que populações em áreas carentes tenham acesso a diagnósticos e tratamentos mais precisos, sem falar de informações de saúde pública para prevenção de doenças. A telemedicina começou a ganhar impulso quando ocorreu o tsunami na Indonésia – conta a dra. Alexandra Monteiro (médica radiologista da Casa de Saúde São José coordenadora de telemedicina da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj) – Alguns grupos levaram para lá equipamentos de videoconferência, e foi possível ajudar à distância até em cirurgias, já que, como o lugar virou área de risco, não era possível transportar os pacientes para outros destinos.
Além de streaming de vídeo, foram usadas transmissões via satélite para esse fim. Segundo ela, a Índia também tem um extenso programa de telemedicina que ajudou a levar a educação e a prevenção na saúde a populações carentes. Mas nem sempre os médicos estão dispostos a se valer dessa ferramenta, porque ela exige exposição pública, atualização permanente e questionamentos constantes. Nos EUA, conta ela, a resistência ainda é grande. E no Brasil?
– Aqui, a radiologia foi uma das primeiras áreas a abraçar a telemedicina, até por já estar acostumada a usar tecnologia, em radiografias, ressonâncias e tomografias – explica a médica. - Outras áreas vêm experimentando, usando mais e-mails para trocar idéias ou sistematizando o ensino valendo-se da rede, mas ainda de forma incipiente.

Fonte: http://rute.rnp.br/

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